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Há dias em que sou uma vítima. Sou mesmo. Sinto-me uma completa vitíma. O que convenhamos, não tem nada a ver com a minha personalidade.

Mas vamos lá a ver: o que é que é, na verdade, uma 
VÍTIMA?

Segundo a Wikipédia:

O termo vítima vem do latim victimia e victus, vencido, dominado. No sentido originário, vítima era a pessoa ou animal sacrificado aos deuses no paganismo. Atualmente, a palavra vítima se estende por vários sentidos. No sentido geral, vítima é a pessoa que sofre os resultados infelizes dos próprios atos, dos de outrem ou do acaso. 


Reparem bem: próprios atos. Por isso sim, sou uma perfeita vítima. Porque se os outros ou o acaso me lixam, eu lixo-me a mim mesma 30x mais em cima disso. 
 

Digam-me, fazemos todos isto ou sou só eu com um especial gosto para a autodestruição?

 
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NOTE TO SELF: Subtilmente enviar para o e-mail do namorado da próxima vez que ele se armar em carapau de corrida.
Bem, estava eu muito bem a fazer tempo para a hora de jantar quando me deparo com uma ideia certamente intressante nos meus Stumbles:  formulários para cartas difíceis de escrever.

A ideia é muito simples, e sem dúvida, bastante engraçada (cuidado que a gracinha ainda ofende o destinatário) - coisas como cartas de amor, testamentos, propostas  de casamento, etc. em moldes pre-feitos. Basta preencher os espacinhos para personalizar um pouco a coisa e siga.

Perfeito para pessoas frias, pouco imaginativas e directas. Ou para gozar com a cara da pessoa. De qualquer modo, achei melhor partilhar - afinal, quem não ADOOOORA preencher espacinhos?

Para acederem a formulários para as mais variadas ocasiões visitem o The Bureau of Communication.

PS: Sorry, it's in English.

 
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O Verão chegou. Chegou, e finalmente cheguei ao fim de um 12º Ano que foi, sem dúvida, uma lástima. Num ano lectivo consegui apanhar mais seca do que nos 11 anteriores.

Tive tão poucas disciplinas que nem aulas à tarde tive: por um lado é óptimo, por outro é péssimo.

Fácil perceber porque é que é optimo: menos aulas, menos tempo na escola, mais tempo livre, menos trabalho...
Mas eu apercebi-me verdadeiramente ao longo deste ano do que é ter poucas aulas: ia só à escola assistir a algumas aulitas da treta, de vez em quando fazer uns testezitos de chacha para subir a média e tal, e lá ia eu para casa.
Porque é que isto é péssimo, então? Porque a vida deixa de estar contida naqueles metros quadrados do recinto escolar. A escola passa só a ser um sítio onde se vai cumprir um dever por umas curtas horas. 

E de repente, onde tinha amigos passei a ter meros colegas de trabalho e onde tinha colegas passei a ter quase-desconhecidos. Se antes costumava estar a par da vida social daquele sítio, agora passava tranquilamente ao lado dela - também não me interessava muito.

E aí esta o fulcral da questão: a falta de interesse. Porque foi isso o que marcou este meu ano. Uma GIGANTESCA falta de interesse por quase tudo.
Não me interessavam as aulas, não me interessavam as pessoas, nem o que diziam, nem o que pensavam de mim (espera... continuam a não me interessar muito, oh well!). Não me interessavam os meus antigos interesses, não me interessavam os meus hobbies, não me interessava nenhum livro, nem nenhuma série, nem nenhum filme. Vegetei.


E o blog, o mycrumbledcookie,também me deixou de interessar. Passei assim alguns meses.

Mas, a pouco e pouco, o interesse na vida começou a voltar... não voltou igual, direccionou-se noutras vertentes, e eu mudei. Penso que costumam chamar a isso crescer. O que aconteceu foi que se eu mudara, o resto do mundo não o fizera. E enfim, quem está mal muda-se.

Por isso cá estou eu, com sede de mudança. A verdade é que para o ano, mudança não me vai faltar.

Ah, por enquanto, um blog novo chega.